16 julho 2011

até quando???

é...
meus queridos Amigos, estou, por problemas técnicos na minha zona, incapacitado de ligação com a Net, TV e Telefone.
dizem que "tentarão" ser rápidos mas... já lá vão 3 dias, pergunto;

até quando???

a todos o meu Abraço, e pedido de desculpas pela ausência de retribuição nas visitas.
(aproveitei este "espaço Net" em um Centro Comercial e, pelo menos, deixo umas pequenas palavras).

11 julho 2011

a carta...

quero escrever-te uma carta, dizer-te palavras que tantas vezes tas não digo quando contigo estou.
os teus lábios me impedem de as pronunciar fazendo-me calar ao conquistarem os meus, que se envolvem com a cumplicidade da sensualidade dos teus, só sentida no beijo que os une, dando lugar ao prazer e ao comungar de um salivar que se mistura com o desejo.
quero escrever-te uma carta, mas as palavras se enfrentam com a porta fechada pela recordação dos momentos, tão recentes, que vivi enquanto te sentia.
quero escrever-te uma carta, mas é a minha caneta que me diz que essas palavras não se escrevem, que só se expressam, dizendo-as, segredando-as, ao teu ouvido.
quero tanto escrever-te uma carta, mas as minhas mãos se recusam a pegar na caneta dizendo que são feitas para te acariciarem, e não para serem utilizadas a escreverem palavras para ti. 

quero tanto escrever-te uma carta...   

04 julho 2011

fora de palco...(III)

Sim meu querido…sinto os nossos corpos quentes adornados pela chama da fogueira vibrante da paixão, olha meu bem-querer uma estrela cadente que brilha como o nosso amor, vou pedir o meu desejo e jamais dele falar para que não se desvaneça ao acordar da aurora, hoje contigo descobri  que o tempo é mágico, ou será que a magia acontece quando dois corações tocam ao mesmo compasso os acordes harmónicos  da harpa  do universo, pouco importa, pois revelaste-me que pelos mares da vida possam eles estar calmos ou revoltos, uma praia de areias cálidas vais encontrar, uma fogueira vais atear, para o nosso amor jamais arrefecer, hoje só quero ficar assim, abraçada a ti sentindo o crepitar da fogueira que escuto no bater do teu coração, sim…quero ficar nos teus braços até amanhecer.

(autoria de uma Amiga que quis participar no meu imaginário, dando voz ao amor sempre silenciado).

02 julho 2011

fora de palco... (II)

gostastes do mar, que bom!
o barco já lá vai e nós aqui, nesta praia.
ainda a noite é uma criança, que te apetece fazer para aproveitarmos o tempo até ao amanhecer?
amor, alguma vez estiveste, de noite, numa praia? te sentastes à beira mar, descalça, sentindo o cheiro penetrante da maresía, a areia a humedecer-nos a roupa, a pele? olhando o infinito do céu e esperar por uma estrela cadente?
deixa-me pedir-te o seguinte;
vamos sentarmo-nos à beira mar, sentir o mar, as ondas, a maresía, a areia, e aproveitarmos o, ainda, azul noturno do céu, que dizes? vamos? vá lá...
eu faço uma fogueirinha para nos aquecer... tá?
eu sabia que não me dizias que não!
então vá, senta-te e põe as tuas sandálias junto aos meus chinelos. acomoda-te na areia, sente a sua frescura e deixa que ela te acaricie, que envolva os teus pés.
já tenho aqui o material para a nossa fogueira.

huuumm... que tal?
amor, já tens o teu vestido todo molhado, mas olha que as minhas calças não estão diferentes.
amor, para quem já está como está, vamos até ao mar? tomar um baninho? assim molhamo-nos todos e depois corremos para junto da nossa fogueira...sim?

haaaa...
como é bom sentir o mar.
amor, estás a gostar? olha, eu vou tirar as minhas calças e a camisa. estão a pesar-me no corpo e quero sentir a água, este mar na minha pele.
espera... vou pôr as roupas junto à fogueira.
diz... chamaste?
mas... também tirastes as tuas roupas?
tá, vão todas para junto da fogueira.

huummm... assim é diferente, o mar tem outro gosto, outro sentir.
o teu corpo é lindo com a luz da lua, e assim, todo molhado. vou beijar os teus ombros e sentir se já sabem a maresía.
que frescos, suave a tua pele, mas ainda com um gostinho do teu perfume.
amor, os nossos corpos estão quentes, sentes? e estamos dentro dentro d'água...

continua... (talvez) 

28 junho 2011

fora de palco...

amor, se um dia me disseres, quero viajar contigo! perguntar-te-ei, para onde queres viajar? digo-te, ainda, que escolhas um sítio onde possamos ir de barco, para bem pertinho do mar, se possível, procurarmos um barco onde só tu e eu... e o mar, seremos os únicos passageiros. quero apresentar-te ao mar, dizer-lhe que o teu nome é amor, e que a ele te levo para o admirares e vislumbrares o quanto ele é grande. umas vezes bravio, outras, tão igual a um espelho, como aquele onde sempre te vejo, e desejo.
amor, gostava que esta nossa viagem fosse de noite, e que pudesses ver as estrelas no mar, na verdade elas estão no azul noturno do céu, mas brilham no mar, tão perto das nossas mãos para as podermos tocar.
amor, tenho a certeza que o mar não ficará indiferente à tua beleza, e dias mais tarde me dirá... agora sei porque deixaste de me acariciar, todos os dias. tenho notado o teu vazio, mas ela é linda, e o brilho dos seus olhos são, como sempre mo dizias a mim, estrelas que cintilam, e que te apaixonam.
amor, alguma vez te disseram que os teus olhos brilham? que vejo neles, refletido, o meu desejo, o quanto te desejo? sabes que te desejo não sabes? upsss... sinto que o mar também conhece o ciúme, o barco está a baloiçar um pouco mais, e o arremesso das ondas sente-se à proa.
amor, anda, vamos acariciar o mar, ele vai acalmar e por certo, segredar-me... não percas tempo, vai, vai e ama-a. eu ficarei na serenidade em companhia com as estrelas, amando a lua. vai, vai antes que amanheça.

amor, gosto de ti, e tu... gostastes do mar?

16 março 2011

05 março 2011

desconhecido, para procurar...

viajo num céu azul onde as estrelas são luz, e eu...
uma nuvem "só", sem destino... cinzenta.

único na imensidão desse infinito
procuro, no desconhecido,
o lugar onde descarregar o peso da cor,
que não quero, muito menos,
perseguido pelo cantar de estrelas... cintilantes,
tingindo-me de uma frieza tórrida, mórbida,
desfocando-me de vida própria.

01 março 2011

apenas isto... porquê?

eu sei, eu sei que muitos dirão,  "agora todos escrevem sobre a pobreza, a guerra, e que estão fartos de ler e ouvir", mas eu insisto, e sei que estou a repetir outros Bloguistas.
eu insisto no sofrimento que "habita" em corpinhos, tão pequenos e inocentes, e que apesar desse peso, tão injusto, as suas carinhas conseguem denunciar sorrisos, tão brilhantes, e tão ignorantes.

também sei que haverá alguém a dizer, "e é com estas tuas palavras que consegues mudar o Mundo?".
infelizmente não, mas em consciência, sei que estou com essas crianças no meu pensamento, e a sofrer, à minha maneira, a dor que as alimenta. 

uma criança não devia "saber", ou "sentir", cantar uma música destas. demonstrar a qualidade da sua voz, que a tem, expressando palavras, melodiosamente conjugadas, mas tão negras. contribuem, sem dúvida, para um alertar todos nós, com idades bem mais responsáveis, convidando-nos a refletir no resultado final depois de todas somadas... a letra de uma canção, brilhantemente interpretada, mas em contra-partida, denunciando este Mundo em que vivemos, e tantas crianças a crescerem no leito do sofrimento.

a cada dia que nasce, "a guerra propaga-se" e o número de "crianças a sofrerem... aumenta".

23 fevereiro 2011

pai...mãe, porque não têm tempo?

pai...mãe,
e quando acham que têm tempo?
eu até vos compreendo, e queria ajudar.
também quero ter tempo para vocês.
ensinem-me,
o que é o tempo, isso que nos afasta tanto?
ele não morre?
assim vocês tinham tempo, e eu também.
e ele, esse tempo... não precisa de tempo?

pai...mãe,
eu gosto muito de vocês
e preciso de vocês.
peçam tempo... ao tempo.

(poema de "retrato")


(voz: vitor de sousa)

03 fevereiro 2011

só ouvindo...

não sei que fazer,
muito menos dizer.
só sei que assisto
a um momento que é...
bem,
apresento-vos joão villaret.

(poeminha de "retrato")

(apreciem, ouvindo-o "dizer", josé régio)

25 janeiro 2011

irreverente...

Senhor de grande finura
com alma rica de palavras
irreverente na sua postura
de personagens por si representadas
com falas faladas declamadas
até cantadas
(minha nossa...outro)
ele ama as palavras

(poeminha de "retrato")

21 janeiro 2011

com um simples vestido preto...

inesquecível no tempo
dona de enorme talento
sorrindo mesmo em desalento
faz rir a qualquer momento

dá luz ás palavras
que se julgam apagadas
soltando-as das amarras
ouvem depois gargalhadas

"recordemos Ivone Silva"
(poeminha de "retrato")


18 janeiro 2011

"Ais"... bem-vindos.

Não queria começar de outra maneira que não fosse, com a lembrança de alguém que muito me diz...
para sempre.
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Sejam Bem-Vindos, e sintam-se como as "Palavras em Palco"... Bem.

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