viajo num céu azul onde as estrelas são luz, e eu...
uma nuvem "só", sem destino... cinzenta.
único na imensidão desse infinito
procuro, no desconhecido,
procuro, no desconhecido,
o lugar onde descarregar o peso da cor,
que não quero, muito menos,
perseguido pelo cantar de estrelas... cintilantes,
tingindo-me de uma frieza tórrida, mórbida,
desfocando-me de vida própria.
6 comentários:
Meu querido
Sabes...eu também por vezes fico sem palavras para te comentar, e hoje é um dia desses, por isso deixo-te apenas um abraço...em silêncio.
Sonhadora
Continuemos então esse percurso cheio de luz!
vez por outra desfocamo-nos do caminho..
e da vida.
abraço.
Se a luz for mesmo das estrelas, eu quero bebê-la e sentir todos os seus cambiantes…
Mas tratando-se de estrelas auto pensadas ou levianamente entronadas, quero fugir delas e sacudir todo o colorido que tentem propagar -me.
Assim me mantenha sana para discernir em verdade.
Olá meu amigo,
Cheguei e fiquei sem jeito para comentar. A música é lindíssima, enche-nos a alma.
Violino e piano são os instrumentos que mais gosto e há muito não ouvia uma peça tão bonita.
O texto esse também é lindo, mas senti nele uma certa amargura...
Tenho andado em "obras" lá no meu sítio, mas têm sido como as obras de Santa Engrácia, ainda não vai ficar assim, é um desfaz, para depois fazer e por fim acabar por não mudar muito, porque mesmo não gostando de rotina, não deixo de ser igual a mim própria.
Não estranhe por isso só aparecer agora, ando de férias e em reflexão, tenho passado pouco tempo pelos blogues.
Hoje lembrei-me que amanhã é quarta-feira, espero não me distrair outra vez.
Beijos
Branca
Há em todos nós uma luz interior que nos ilumina, apenas espera que deixemos que se dilua o cinzento da nossa nebulosa percepção para irradiar a nossa vida. Esse pode ser um eterno caminho de descoberta, mas inadiável!
Um abraço
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